O mais fundamental!

O mais fundamental!

Raul Tartarotti

No século XIX um fenômeno paranormal agitou a Europa durante os encontros de amigos e familiares em suas residências e nos bares.

As pessoas reuniam-se em volta de uma mesa e colocavam as mãos sobre ela esperando que acontecesse alguma coisa extraordinária.

Eventualmente surgiam fenômenos conhecidos como mesas girantes, mesas falantes ou dança das mesas. As mesas moviam-se, assim como outros objetos que eram colocados sobre elas, e também manifestavam outros tipos de comunicação, como batidas e ruídos, e ninguém sabia dizer a causa de tais fenômenos. À época, as mesas girantes tornaram-se verdadeiros espetáculos que reuniram pessoas de todas as classes sociais para observá-los.

Um emérito pedagogo e educador Francês de nome Hippolyte Léon Denizard Rivail, presenciou o fenômeno se alastrando pela Europa, e decidiu colocar em xeque a veracidade daquelas comunicações, dando início à uma investigação científica que o levou a observar mais de perto as manifestações.

Ele reuniu diversos médiuns e endereçou centenas de perguntas aos espíritos para provar que as mesas girantes eram, na verdade, um fenômeno puramente científico explicado pelo magnetismo. No entanto acabou constatando a existência de algo muito superior em conhecimento e verdade.

Foi assim que seus estudos deram origem à codificação espírita, compatível com a religiosidade cristã e a filosofia, com cinco obras essenciais.

O Espiritismo começou a ser difundido na França, a partir do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, publicado em 1857.

Kardec foi o pseudônimo utilizado por ele depois que um espírito familiar contou que ele havia tido uma vida anterior entre os druidas celtas de nome Allan Kardec, na região da gália.

O Espiritismo mostra nossa relação com os espíritos e a clara existência dos mesmos, trazendo explicações para nossas origens e destino.

Outro ângulo para percepção de nossas vidas é saber se o que nos resta é esgotar o campo do possível no viver.

Como Albert Camus escreveu na epígrafe de seu livro

“O Mito de Sísifo”: – Oh minh’alma, não aspira à vida imortal, mas esgota o campo do possível”(Píndaro-518 A.C.).

Esses pensamentos claramente servem para oferecer opções para você escolher seu rumo.

O dilema mais fundamental expõe o poder que tens em suas mãos: escolher um caminho encarando suas fraquezas e habilidades já serve pela manhã depois do café.

@raultarr

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