A vingança de qualquer um!

Raul Tartarotti 

A imigração italiana se deu no Brasil a partir de 1875, período em que os Alemães já estavam instalados desde os anos1825.

Esses povos migraram para o Brasil em busca de melhores condições de vida para suas famílias, porque em seus países de origem a fome batia em suas casas.

Os espanhóis desembarcaram na Argentina na região noroeste de seu atual território, onde se formou parte do Império Inca, e os pampas eram dominados por ameríndios nômades.

Em fevereiro de 1516, o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha.

O real interesse do governo espanhol era sua expansão em outras terras, na tentativa de aumentar riquezas e o poderio econômico.

Porém, o povo judaico-palestino correu para o encontro de um novo lar, em fuga de guerras e expulsão de onde vivia.

O início da imigração judaica-palestina, se deu com o projeto de formação do estado judeu na Palestina, como horizonte de possibilidades futuras.

 Eles começaram a construir, no final do século XIX e início do século XX, diversas colônias e uma estrutura própria estatal que tinha como elemento fundamental a fuga do antissemitismo na Europa e a possibilidade de construção de um discurso nacional.

Assim explicou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da Universidade de Jerusalém Michel Gherman.

Segundo o professor, o conflito se acentuou nos anos 1920, quando o Movimento Nacional Palestino, que também estava nascendo, passou a tratar como inimigos os judeus que chegavam às colônias na Palestina.

Os anos 1930 foram marcados pelo antissemitismo, pautado pelo surgimento do nazismo na Europa, sobretudo na Alemanha e na Áustria.

Naquele momento, algumas lideranças palestinas começaram apoiar Hitler, e os judeus chegaram em massa na Palestina.

Passada a Segunda Guerra a Organização das Nações Unidas, propôs uma partilha do território palestino que pautou a criação do Estado de Israel.

Esse conflito entre Israel e Palestina que perdura há mais de 70 anos, parece não haver perspectiva de paz, numa região, onde as mulheres, crianças e os idosos são as vítimas mais frequentes do rumo de um míssil, que já deixou milhares de mortos.

A vingança de qualquer um dos lados massacra a tentativa de viver da população frágil e inocente. É possível compreender que o ódio somente se encerra ao apagar da última vida.

@raultarr