Pedras do Silêncio

Pedras do silêncio

 

Raul Tartarotti

Centenas de anos constroem histórias de vidas envoltas por sonhos de pessoas esperançosas, em busca de uma vida nova para si e os seus, que sofreram momentos doídos e sem esperança, insistindo em terras quase mortas, e sem futuro aos que tentaram regá-las.

Na Alemanha de 1820, os camponeses sofriam perdas das mais diversas origens. Terras inférteis, comércio pobre, doenças frequentes. Nada cultivava a vida de seu povo, que insistia na busca de pequenas sementes sem possibilidades de se tornarem fruto. Não havia outra alternativa a não ser procurar outras terras pra chamar de sua.

O governo brasileiro convidou os alemães para povoarem nossas terras férteis e cheias de espaço pra crescer.

Não demorou e a primeira leva de imigrantes chegou ao Rio de Janeiro, no início de 1824, através do navio Argus, capitaneado por B. Emerson, que navegou por 90 dias nas tormentas do oceano atlântico.

Uma das histórias da chegada dos primeiros imigrantes Alemães ao Brasil, está contada através de esculturas, no Parque Pedras do Silêncio, localizado no município de Nova Petrópolis, que fica no interior do RS. O parque conta com mais de 80 obras em arenito, criadas por três escultores gaúchos, que contém a saga do imigrante Alemão. O trajeto para conhecer as esculturas é de 400 metros e acontece em meio a natureza.

O parque preenche nossos olhos com dezenas de bustos e esculturas de Imigrantes que construíram a região local, hoje rica em histórias e gente trabalhadora, envolvidas na cultura germânica .

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Busto de Augusto Stahl, foi construtor na linha Imperial.

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Busto de Alfredo Kehl, proprietário da cervejaria Kehl.

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A escultura de Cristovão Hullen, caracteriza a chegada do Colono com poucos pertences e muita esperança de um futuro melhor.

No site www.pedrasdosilencio.com.br estão informações sobre as esculturas, os artistas,  seus homenageados e fotos ilustrativas desse museu a céu aberto.

A história contou que essa gente veio pra ficar e desenvolver o Brasil, tornando suas cidades atraentes e progressistas, deixando a qualidade alemã de boa anfitriã se espalhar com seu povo vibrante e aguerrido.

 

@raultarr

 

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