O Filho de Deus!

O Filho de Deus!

Raul Tartarotti

Durante certos relatos que acompanham minhas aventuras com outras pessoas, preferi deixar de fora quem se aproveitou dos minutos que ofereci atenciosamente ao invés de incluir em minhas crônicas dissabores que tenham havido no passado.

Escrever o primeiro livro é um espetáculo que pode trazer muita novidade, e na busca de bons pensamentos para incluir, todas as artes sempre contribuem com o conjunto.

Esse projeto se torna rico quando ouvimos outros pensadores mágicos que não fogem de um olhar atento.

Como o cantor Belchior, que certa vez disse: “não me sigam, porque eu também estou perdido, mas façam como eu, inventem seu próprio caminho”.

Concordo em prosa e verso com ele por isso que recomendo, mesmo após os 40 anos, voltar á sala de aula, e se preparar para uma carreira diferente. E essa não é uma atitude que deva ser discriminada, mas sim divulgada inclusive por adolescentes que por ignorância e irresponsabilidade cometem um ato preconceituoso, descabido e sem propósito ao comentarem que 40 não é idade de estudante.

Elas deveriam iniciar a retirada de suas fraldas da imaturidade e fechar sua matraca azeda.

Outro cara que aprecio muito o que escreveu e que me preenche de conhecimento, é um certo Gabriel Garcia Márquez, que nos deixou uma dica a ser apreciada atentamente:

– “Não é verdade que as pessoas param de perseguir os sonhos porque estão a ficar velhas, elas estão a ficar velhas porque pararam de perseguir os sonhos”.

Essa nobre perseguição foi o modelo que outro senhor de nome Jesus, adotou a um tempo atrás e por ele essa sexta-feira é santa e faz parte do Tríduo Pascal, que é um conjunto de três dias que antecedem a Páscoa.

Seu plano foi perseguir o que acreditou ser certo, mesmo o levando à morte. Dentro da crença cristã esse dia é conhecido como Sexta da Paixão, o dia no qual Jesus foi crucificado para morrer e renascer.

Mas Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados?

Essa é a resposta que normalmente se dá para aqueles que perguntam porque o filho de Deus terminou seus dias de uma forma infame para um judeu, o patíbulo da cruz, a morte dos amaldiçoados por Deus.

No entanto, basta ler os Evangelhos para ver que as coisas foram um pouco diferentes.

Jesus foi assassinado devidos aos interesses da casta sacerdotal no poder, aterrorizada pelo medo de perder o domínio sobre seu povo.

Apesar de tantos pesares, percebe-se o quanto a vida deve sempre ultrapassar-se a si mesma independente dos adversários.

Feliz Páscoa.

@raultarr

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