Não julgue o livro pela capa
Não julgue o livro pela capa
Eugênia Câmara
Diz-me com quem andas, que te direi quem és. Oh, ignóbil criatura, que caiu na Fogueira das vaidades.
Cuidado, porque Tudo que sobe, desce, e Quanto mais alto, maior a queda.
Quem avisa, amigo é, e Para bom entendedor, meia palavra basta.
Sempre é bom lembrar que O seguro morreu de velho e Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia.
Nunca se esqueça que Quem semeia vento, colhe tempestade e, depois, Não adianta chorar pelo leite derramado porque Santo de casa não faz milagre.
O seguro morreu de velho e As aparências enganam. Mar calmo, nunca fez bom marinheiro.
Quando a vida anda Mais tranquila que água de poço, não se deve Cutucar a onça com vara curta, pois Um dia é da caça e o outro do caçador e Tiro dado, bugio deitado.
Mas, como Educação vem de berço, entendemos que Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. Até porque, Nem tudo que reluz é ouro.
“OBS : Crônica feita com ditados populares”
@mecalves