Lama
Por Samara Lima
Lama
Por dentro da noite solitária
Finjo felicidades clandestinas
E calculo tardes vespertinas
No meu diário, escrevo diante de uma luminária.
Finjo felicidades clandestinas
E calculo tardes vespertinas
No meu diário, escrevo diante de uma luminária.
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E depois, leio um livro qualquer
Pois assim, a vida o é
E descontruo totalmente a minha fé
São rótulos criados por uma mulher.
Pois assim, a vida o é
E descontruo totalmente a minha fé
São rótulos criados por uma mulher.
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E os deslizes são permitidos
Em faces diante de um espelho
São como crimes consentidos.
Em faces diante de um espelho
São como crimes consentidos.
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As dores se espalham através de uma chama
Em completo exílio com o oxigênio
Ao final, eu que permaneci na lama.
Em completo exílio com o oxigênio
Ao final, eu que permaneci na lama.
Samara Lima, nascida em São Paulo capital, vive em Poranga no Ceará. Tem 28 anos, é jornalista e poetista por paixão. Participou de diversos concursos de poesias, gosta de fotografar o lugar onde vive e se inspira para escrever.
@samarinha.123
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