12 Anos de Escravidão
12 Anos de Escravidão
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Por Samara Lima
O livro, publicado em 1853, e baseado em fatos reais, narra de forma cruel e pungente, a luta de um homem negro, Solomon Northup, em busca de liberdade. Northup, homem livre, que vivia no Norte dos Estados Unidos, com família e residência própria, foi vendido como escravo, no Sul dos Estados Unidos.
Ao ler o livro, nos deparamos com todas as atrocidades que o personagem passou. Não somente ele, mas todos os negros à sua volta. Solomon, passou 12 anos escravizado, e em sua maioria, trabalhando para o fazendeiro Edwin Epps, o qual tinha enormes campos de algodão. No meio desse cenário, destacava-se, a escrava Patsey, trabalhadora dos campos de algodão, e ao mesmo tempo dominada e escravizada pelo desejo violento do seu dono. Por causa disso, Patsey sofria violentamente, com os castigos da Senhora, esta tinha ciúmes da escrava.
Edwin Epps, um dono cruel de escravos, não media esforços para tornar insuportável a vida de Solomon e torturar a jovem Patsey. É um livro tenso, que lemos com a garganta seca. Solomon Northup, se agarrou à esperança de rever sua família novamente, e isso o manteve são, para a tão sonhada liberdade. Eu assistir primeiramente o filme, e fiquei impressionada.
Eu, como mulher negra, senti o que os personagens sentiam. Me sensibilizei pela a escrava Patsey, objetificada e estuprada pelo dono, sem chances de defesa. Ansiei pela liberdade do personagem Solomon, e fiquei indignada com os negros trabalhando nos campos de algodão. O livro foi adaptado para o cinema em 2013, e dos 09 oscars indicados, ganhou 03. Um deles de melhor filme do ano.
Eu poderia discorrer sobre a escravidão, abolida nos EUA em 1863, em que Norte e Sul deram origem à guerra civil por ideias opostas, sobre a escravidão. Ou elaborar um texto sobre a abolição da escravidão no Brasil em 1888, um dos últimos países a libertar seus negros. Mas, quero apenas dizer que a luta não acabou, o livro de Solomon Northup, não foi escrito em vão.
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