O Sentido de Tudo
O SENTIDO DE TUDO
Por Pedro Santos Oliveira
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O sentido de tudo,
dizer, quem o sabe?
Que eu saiba, ninguém.
E qualquer conteúdo
na verdade não cabe,
nem merece um amém.
São palavras perdidas,
tentando explicar
um porquê infinito,
da morte e da vida,
sem respostas a dar,
num dilema de mitos.
E passarão os tempos,
virão dias e noites,
nesta busca incessante,
a andar contra o vento,
recebendo os açoites
que impedem ir avante.
O sentido de tudo…
talvez se revele
ao final da procura;
talvez fique mudo,
talvez se congele…
oh, pobre criatura!
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PEDRO SANTOS é casado e pai de dois filhos, advogado e corretor de imóveis ( por acaso e necessidade), nascido e residente há 61 anos na cidade Itaúna-MG.
Colaborou por 30 anos na imprensa local, onde publicou muitos dos poemas deste primeiro livro. Arriscou também a pintar murais em seus domínios domésticos e a se considerar o maior compositor vivo de marchinhas carnavalescas do Brasil, “cachaça” servida até então a um restrito círculo de amigos e parentes piedosos (e, desde já, apesar dos 5 cds (inéditos ao grande público), confessou não ter uma voz de veludo e nem tocar qualquer instrumento, mas atribuiu tais deficiências ao fato de ter nascido de 7 meses, não tendo dado tempo ao Criador de dotar-lhe de tais atributos supérfluos).
@opedrosantosde
57030cookie-checkO Sentido de Tudo
Qual o sentido da vida? A falta de sentido…
Poema profundo e reflexivo. Acredito que nunca saberemos o sentido pq estaremos sempre à procura.