A qualquer hora da noite
Raul Tartarotti
Neste romance , Geórgia Alves refaz o elo perdido com a humana . A Literatura Humana demasiadamente, a autora traz um narrador que incita personagens e leitores a experimentar o confronto da dor causada pela destruição de tudo que nasce no amor com o êxtase da poesia.
Sua escrita nos provoca , envolve de forma sinestésica , nos expondo a sensações dispares por toda narrativa .
A qualquer hora da noite enquanto piso em Pedras Ternas é um verdadeiro convite à experimentação artística viver esta história de evolução , vida e amor junto a Cora e Jaú .
A sentir a emoção e dedicação de Nino a Maria Rita , e desta mocinha que transforma , e dá formas a esculturas com uma doçura perdida em nossos dias , e assim com outros personagens , lugares , cenas , falas , e sentimentos que nos transportam para esta vila inexistente , onde passamos a nos comover e mexidos por dentro , durante a leitura.
Em vários momentos o envolvimento é tanto ! Com certeza o leitor se sentirá também compondo a narrativa.
Certas vezes , sem exagero , sentia – me no livro de Cantares , da Biblia . Por fim , preciso dizer que , em especial nesta ficção , Geórgia Alves nos traz dos mais perfeitos e envolventes diálogos.
Deixando sobretudo a certeza de que a sensibilidade em tecer enredo com força e identidade é a marca desta escritora.
Sinopse por Cibele Laurentino, escritora da paraíba.
@georgia.alves1