Paris

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Eugênia Câmara

Todos nós temos lembranças de nossas viagens. Muitos tem diversas histórias engraçadas para contarem. Provavelmente, esses façam parte daquela categoria “que tudo acontece”. Confesso, talvez até com uma certa inveja, que não estou incluída nesse time.

Mas, como fui desafiada a escrever sobre viagem, relatarei um momento magnífico que tive, sem querer esnobar, numa das vezes que fui a Paris.

No meu último dia de viagem, resolvi ir, novamente, a Basílica de Sacré Coeur. Em minha humilde opinião, é a igreja mais linda daquela cidade.

Após subir pelo funicular, entrar no templo sagrado, orar, apreciar a vista, tirar fotos e espernear dizendo que não queria sair dali, tive que me render a realidade e retornar.

Resolvi, então, descer pelo caminho por trás da igreja. Aliás, encontra-se maravilhas de lojas com souvenir, aquarelas e apetrechos.

Após esse momento turista, desci uma escada íngreme com o intuito de ir embora, não com muita resistência. De repente, ouço o som de um cello. Vou descendo os degraus e voilà!

Um bistrô tipicamente francês com uma pessoa tocando uma música divina nesse instrumento maravilhoso.

Obviamente que não resisti ao momento inusitado e deslumbrante. Estacionei no lugar, sentei, pedi uma garrafa de vinho e algo para comer que confesso, até com uma certa vergonha, não lembrar o que era. Mas a comida era o menos importante. O que interessava era o que estava sendo vivido.

Ainda recordo, perfeitamente, daquele momento único. Com uma vista maravilhosa, uma música suave de penetrar na alma e um vinho, apreciado por Baco, nada mais tinha que fazer, a não ser agradecer aos céus por me permitir aquele momento. Obrigada vida.

@mecalves

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